domingo, 5 de maio de 2013

Potencializando a Ação da Testosterona!


Por Thúlio Wanderlei e Célio Ramos


Um hormônio que está disposto com predominância masculina, porém hoje em dia está sendo evidenciadas algumas alterações genéticas onde é crescente o número de mulheres que estão dispostas de níveis de Testosterona elevado distintamente das mesmas que fazem estimulação andrógena a partir de Agentes Hergôgenicos Farmacológicos.

Mais quais pontos devem ser observados para que possamos aproveitar ao máximo esse hormônio e utilizarmos em quase 100% de sua totalidade?



Nosso corpo já produz uma quantidade significativa de tal hormônio, onde se sabe que sua produção se dar através de dois picos de produção: 1º e maior pico no período da manhã e 2º pico após o almoço na plenitude pós pandrial.

Existem hoje uma série de suplementos cm caráter de estimulação de tal hormônio, porém os que realmente hoje tem validação científica são: ZMA, Tribulus Terrestris, Eurikoma, Forskolina, Carnitina.

Existem algumas substâncias que anulam a efetividade da Testosterona ou em parte terminam retardando seus efeitos, gerando alguns transtornos como estresse elevado no caso de altos níveis de Cortisol, ou como o caso das Globulinas que são afins com as células de Testosterona dificultando assim seu acesso junto aos receptores celulares.


Os três tópicos acima são os que iremos abordar neste, porém devemos ressaltar que estamos falando de estimulação endógena a partir dessa estimulação dada pelos suplementos descritos no tópico 2º.
Os horários que devemos focar para maximizar as produções, reduzirmos os neutralizadores são: Os descritos no tópico 1, pré e pós treino. Esses horários são importantíssimos, pois, se não existir estimulação pré treino e reposição no pós treino certamente será um trabalho realizado sem foco ou seja de qualquer jeito. Lembre sempre meio certo é igual a meio resultado.


Dicas:

No período pós-treino é importante ingerir proteína do soro do leite juntamente com uma quantidade baixa de carboidratos simples (100mg) para que estimule a união entre os receptores de Testosterona e o hormônio em si fazendo com que se tenha um melhor desenvolvimento muscular além da reposição de glicogênio e reposição protéica.



Outro ponto importante de ser frisado são os suplementos que fazem a estimulação endógena da Testosterona. O ZMA composto dado através dos minerais: Zinco, Magnésio e Aspartato vem ganhando um espaço muito grande nesse quesito porém não se sabe como tais minerais agem sobre a estimulação desse hormônio o que hoje se sabe é que o mesmo tem efeitos de estimulação. Tribulus Terrestris planta essa originária da Índia reconhecida no Brasil como um fitoterápico, onde na década de 80 surgiu com o foco de estimulado sexual. Pesquisas mais recentes evidenciaram sua real eficácia sobre o aumento nos níveis de Testosterona Livre e Testosterona Total sendo também evidencia o aumento de força em praticantes de musculação. Eurikoma uma planta originária da Malásia também classificada como fitoterápico e que tem efeito similar ao Tribulus Terrestris, porém, além da mesma estimular a produção de Testosterona Livre ela tem efeitos de anulação do Cortisol. Já a Forskolina tem efeito duplo além de elevar os níveis de Testosterona livre tem um potente efeito sobre a oxidação das gorduras (queima das gorduras), fazendo assim um papel importante na redução do percentual de gordura. Carnitina além de um potente agente na oxidação das gorduras aumenta a sensibilidade dos receptores de Testosterona em absorver tal hormônio.


Dicas:


ZMA: 1 capsula antes de dormir.
Tribulus Terrestris: 750mg-1500mg pós-treino ou antes de dormir.
Eurikoma: 100-300mg manhã a mesma dosagem para pré-treino de 30-60 minutos antes e seguindo a mesma dosagem antes de dormir.
Forskolina: 20-50mg, 3 vezes ao dia.
Carnitina: 1-3g pela manhã repetindo a mesma dosagem no pré e pós-treino.


                         


O mecanismo de utilizações de cada suplementa acima citado podem variar de acordo com a necessidade individual de cada individuo as recomendações citadas nesta servem como dado referencial podendo ser maior ou menor para cada individuo.
Porém vimos que existem diversos Agentes Ergogênicos Nutricionais que fazem estimulação da produção de Testosterona mais estimular só não faz a utilização por completo desse hormônio tão polêmico o que dever ser feito além de estimular-lo é minimizar a ação das substâncias que agem de maneira inversa ao objetivo proposto, está substâncias são: Globulina, Cortisol e Gorduras Totais.


A Globulina está disposta por uma afinidade muito grande pela Testosterona, porém não adianta estimular ta produção do hormônio se após sua produção o mesmo fica ligado a molécula de Globulina que impede sua absorção. O mais coerente é utilizar as substâncias que mostramos acima que estão dispostas a desvincular esse papel de junção da Testosterona com a Globulina. Quem faz muito bem esse papel é o Eurikoma onde já citamos acima como deveria ser sua administração. Já o Cortisol é o hormônio mais complicado nesse processo já que o mesmo impede além da absorção da Testosterona a oxidação das gorduras fazendo também com que após a não absorção da do hormônio o mesmo fique circulando pela corrente sanguínea ocasionando transtornos na pressão arterial além de dificultar a ação de outro hormônio como a Insulina hormônio esse responsável pelo transporte de glicose na corrente sanguínea. Gorduras Totais tem um papel de resistência em mesma proporção a resistência gerada nos diabéticos tipo II onde a característica é a resistência a insulina, tais gorduras dificultam a produção, absorção e utilização da Testosterona sendo assim dispostos para combate a grande maioria dos Agentes Ergogênicos Nutricionais que estão vinculados nesta tem um papel importantíssimo no processo da oxidação das gordura.


Não basta apenas estimular existem outras variáveis a serem observadas, tais variáveis que fazem grande diferença no processo de maximização de performance dado através da Testosterona Endógena, se faz necessário quando se está disposto a maximizar esse potencial observar todas as variáveis, pois, como já dissemos não adianta apenas estimular. Estas dicas visam a real maneira de se maximizar performance tendo quase 100% de utilização desse hormônio, tais dicas foram elaboradas a partir de diversos estudos que comprovam a real utilização dessas substâncias, esperamos que sejam feitas de maneira coerente buscando sempre resultados mais satisfatórios.


Treinando Sempre e Até a Próxima!!!

Thúlio Wanderlei: CREF: 001165-G/AL;
Consultor Técnico Nutri Forma;
Personal Trainer Academia Fit Arena;
Graduado em Educação Física Bacharelado (FAL);
Pós Graduado em Fisiologia do Esforço Aplicada ao Desempenho e Saúde (FITS);
Mestrando Aluno Especial em Nutrição e Desempenho Fisiológico (UFAL).

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